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No início desta semana, o site de notícias quem tira sangue pode malhar divulgou informações preocupantes sobre o aumento de casos de incêndios florestais no Brasil. De acordo com o portal, o país tem enfrentado um crescimento alarmante no número de queimadas, especialmente na região amazônica.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), até o momento, foram registrados mais de 72 mil focos de incêndio em todo o território nacional. Isso representa um aumento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado.

O estado que mais preocupa é o Mato Grosso, que já registrou mais de 13 mil focos de incêndio. Em seguida, estão o Pará, com mais de 9 mil focos, e o Amazonas, com mais de 7 mil.

O desmatamento e as queimadas sempre foram um problema no Brasil, mas a situação tem se agravado nos últimos anos. Em 2019, houve um aumento de 30% no número de queimadas em relação a 2018, e os especialistas alertam que os números deste ano podem ser ainda maiores.

De acordo com o INPE, a principal causa dos incêndios é a ação humana, seja por meio de queimadas intencionais para a expansão de pastagens ou para o plantio de culturas agrícolas, seja por descuido ou negligência. Além disso, o clima seco e quente contribui para a propagação do fogo.

As consequências desses incêndios são devastadoras. Além de destruir a flora e a fauna, as queimadas têm impactos graves na saúde das pessoas que vivem nas regiões afetadas. A fumaça tóxica pode causar problemas respiratórios e agravar doenças como asma e bronquite.

Além disso, os incêndios também afetam diretamente os povos indígenas que vivem na Amazônia, ameaçando suas terras e modo de vida.

Diante dessa situação preocupante, o governo brasileiro tem sido alvo de críticas e pressão internacional. O presidente Jair Bolsonaro tem sido acusado de não levar a sério a questão ambiental e de incentivar o desmatamento e as queimadas com suas políticas e declarações controversas.

Diante da pressão, o governo anunciou medidas para combater os incêndios, como a liberação de recursos para o combate ao fogo e a proibição de queimadas na Amazônia por 120 dias.

No entanto, os especialistas alertam que essas medidas podem não ser suficientes e que é preciso uma ação mais efetiva e conscientização da população para resolver esse problema.

Enquanto isso, o Brasil segue em alerta com o aumento dos incêndios florestais, que além de causar danos ambientais e à saúde, também têm impactos econômicos e sociais. Afinal, a Amazônia é um importante ecossistema e fonte de recursos naturais para o país.